sábado, julho 14, 2007

Desabafa... (By me)

Deita cá para fora esse grito,
Chora esse aperto,
Grita essa raiva,
Explode essa saudade...
Revolta-te,
Não te escondas,
Morde a solidão,
Expulsa as palavras,
Soluça essa mágoa...
Não, não te escondas...
Não deixes a tristeza pisar-te,
Não te deixes vencer...
Esmurra os murros que te dão...
Desabafa...
Levanta-te agora...
Estarás mais aliviada...

Fomos...nada...tudo... (By me)

Fomos aquela paixão,
aquele amor,
fomos aquele abraço,
fomos aquele beijo...
Fomos tudo
e nada fomos...
Fomos dois
e nunca um...
Fomos o sonho
nunca a realidade...
Fomos gelo
nunca fogo...
Fomos tanto...
pouco fomos...
Fomos...
mas nunca fomos...
era simples na minha cabeça
sermos algo,
mas nunca possivel foi
ser tua,
seres meu...
... mas és meu...
aqui, na minha vida,
nos meus passos,
nos meus pensamentos...
Não me és nada,
mas és-me tudo...
porque nada fomos
mas eu gurdei
tudo de ti,
daquilo que conheci...
Levo um pouco
do nada que tudo és,
em mim...
Mas nós...
... nunca fomos...

Tempo

Queria ter tempo
Para poder dizer-te o quanto gosto de ti…
Queria tempo
Só para te olhar mais uma vez…
Queria apenas ter tempo
Para ouvir a tua voz,
Tempo para apenas
Te dizer uma palavra…
Mas tempo…
Que tempo este
Que passa tão depressa
A correr por mim,
Que me faz ficar assim
Sem tempo para ti…
Este tempo que não
Sei se será ainda o nosso tempo…
Este tempo
Em que não sei se te interessa ainda,
Não sei sequer
Se no teu pensamento,
Na tua vida
E faço parte ainda de algum tempo
Do teu tempo…
Queria apenas ter um espaço de tempo
Para fazer parte do teu…
Tempo… este que não para,
Este que me diz,
Que inevitavelmente,
Nosso tempo já passou!

No fundo de mim!

Regressei aos pensamentos secretos da minha mente… não gostei deles, não porque fossem maus, mas porque mesmo bons me fazem sofrer… fazem-me mal… são nuvens cinzentas num céu preto… tentei voltar para trás, mas já não posso, pois não posso apagar o passado, seja ele de que cor for, esteja ele escrito lápis ou a caneta, esteja a negrito, sublinhado… fiquei por lá, sorrindo entre o choro, voando afogando-me nos tais pensamentos secretos… na tal lembrança que és tu… gosto tanto da tua lembrança… porque não consigo, se calhar (tenho que admitir) não quero, esquecer-te!

Agora notei… tanto que me estou a contradizer!

Mas sou mesmo assim!